Quinta-feira, 4 de Julho de 2013

Giroflé Giroflá na Coligação Partidária PSD/CDS-PP

 

 

Caros Amigos,

 

Não quero nem vou discutir quem traiu quem; quem disse asneiras; quem espetou a faca nas costas do outro; quem foi ingénuo e quem deixou de o ser; se A, B ou C foram irresponsáveis e se qualquer um deles – ou todos – colocaram os seus interesses acima dos interesses de Portugal e dos Portugueses.

 

A muita prosápia, os fait-divers e o foguetório com que nos atordoaram ao longo destes dias, possivelmente com o intuito de desviar a atenção sobre o único assunto verdadeiramente importante para os Portugueses – o futuro de Portugal – demonstram bem o falhanço global das instituições políticas que temos e, acima de tudo, a falência completa de todo e qualquer resquício de representatividade democrática que ainda restava. Chegou ao fim.

 

Dos partidos políticos que estão no poder, o PSD e o CDS/PP, que já não representam nada nem ninguém e que sobrevivem a estas cenas de ópera bufa de qualidade intolerável com que nos brindam diariamente… até à oposição, que não tendo a capacidade de ser alternativa vai fingindo e mentindo tão completamente que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente… passando pela Assembleia da República que vai pulando ao sabor das ordens que recebe dos líderes partidários… e culminando no Presidente da República, notoriamente perdido no tabuleiro do Jogo da Glória em que as peças vão dançando…

 

Já todos mostraram, provaram e sublinharam que não querem saber de Portugal, não se importam com o que possa acontecer aos Portugueses e que vivem exclusivamente para se perpectuar no poder partindo e repartindo a Nação e distribuindo entre si a riqueza produzida pelo Portugueses.

 

Como se estivessem a brincar às casinhas, zangam-se hoje e fazem as pazes amanhã, marimbando-se por completo no descrédito internacional de Portugal, na inaceitável taxa de desemprego, no descalabro da nossa economia e, sobretudo, na inexistência, dentro deste quadro partidário, de soluções que nos permitam vislumbrar a recuperação ou um cenário diferente.

 

Em Cascais a situação é semelhante.

 

A mesma coligação formada pelos mesmos partidos, o PSD e o CDS/PP; as mesmas pancadas nas costas e jogos de bastidores; um clima de suspeição e de medo instalados generalizadamente entre as instituições do Concelho; uma atroz falta de planeamento bem visível na indiscritível proposta de PDM apresentada pelos partidos do poder; um uso e abuso dos bens públicos e no dinheiro dos Cascalenses; jogadas encenadas com “estrelas” das telenovelas  que pagos com o nosso dinheiro vêm fazer coro com o presidente como se Cascais fosse um enorme “Big Brother” onde a Câmara faz de Teresa Guilherme; carros, favores e benefícios distribuídos à mão cheia por todos aqueles que se dobrarem perante suas excelências; um foguetório marcado pelas festanças permanentes que fingem aclamar quem está no poder; um nível de endividamento que constrange o nosso futuro, e o futuro dos nossos filhos e netos; e mentiras e mais mentiras que tentam enganar os Cascalenses…

 

Agora, infelizmente, já não sobra espaço para mais jogos. Já todos percebemos que o espectáculo que eles montaram não engana ninguém e que a democracia e a representatividade dos Portugueses está ferida de morte com o actual sistema. Os partidos políticos, divorciados da população, da sua vontade, dos seus anseios e até das suas necessidades mais prementes, estão sozinhos no palco onde brincam à mesma, fingindo que não sentem na pele o pânico que os trespassa perante a possibilidade de terem de abandonar os tachos, os privilégios e as mordomias com as quais alimentam as suas clientelas de apaniguados à conta do Estado, da nossa terra e dos Portugueses.

 

Portugal bateu no fundo e, com o futuro das próximas gerações comprometido, chegou a hora de darmos um murro na mesa e de dizer que já chega!

 

Já chega!

 

Chegou a hora de devolver Portugal aos Portugueses! Chegou a hora de pôr fim ao intocável monopólio dos partidos e de dar voz ao País real, aquele que vive, aquele que sente, aquele trabalha verdadeiramente e dá o seu suor pelos netos dos Portugueses.

 

Cascais vai dar o mote, vai mostrar que é possível assumir o caminho de futuro provando que existem alternativas que garantem a qualidade de vida a todos os Cascalenses. Porque vale a pena SerCascais!

 

Porque somos nós Portugal!

 

Isabel Magalhães

 

(Líder do Movimento SerCascascais e Candidatada Independente à Presidência da CMC)

publicado por MovimentoSerCascais às 11:07
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