No início desta semana, depois de concluído o acto eleitoral autárquico em Cascais em que participei como apoiante do Movimento Independente SerCascais, fui contactado pela direcção da empresa organizadora do GreenFest, que decorre no Centro de Congressos do Estoril, informando-me que os recém-eleitos autarcas de Cascais os haviam contactado e exigido que fosse cancelada a minha participação como orador na Conferência sobre Turismo Sustentável prevista para esta Sexta-feira.
Este acto de censura surge depois de o convite me ter sido formulado e de eu o ter aceite há cerca de 1 mês atrás; de ter sido anunciado o programa do evento no qual se incluía a minha participação; de terem sido enviados os convites com o dito programa; e de terem sido publicadas diversas peças promocionais no quais constava o meu nome e a minha conferência e de eu ter enviado convites pessoais a pessoas do sector, a profissionais e amigos.
Para além de configurar uma afronta inaceitável à minha pessoa, este acto ignóbil põe em causa a minha competência profissional, o meu bom nome e toda a credibilidade internacional que angariei no sector do turismo sustentável, consolidando uma estratégia que levou muito longe o nome do Estoril e que tornou possível que a nossa região e o Centro de Congressos tivessem sido premiados em vários fóruns pelas boas práticas ao nível da sustentabilidade.
Perante esta situação, vejo-me obrigado a tornar pública a minha posição, defendendo a minha honra e sublinhando que a perseguição de que agora sou alvo, é exclusivamente de cunho político, por considerar que a opção de extinguir o Estoril é um ataque àquela que é, sem sombra para dúvidas, umas das mais pujantes potencialidade da nossa região, pondo em causa o futuro da mesma e, por extensão, as perspectivas de um futuro equilibrado e saudável das próximas gerações de Cascalenses.
O carácter salazarento deste tipo de intervenção, pouco mais de 24 horas depois de encerrado o acto eleitoral, denota que estive certo na minha decisão de defender de forma explícita o Turismo do Estoril, e de ter afirmado, de forma peremptória, que a opção política tomada pelo actual executivo municipal nada tinha a ver com os interesses da região mas sim com interesses particulares dos partidos que governam Cascais e, mais ainda, com os interesses particulares mesquinhos daqueles que os partidos que agora estão no poder. Denuncia um ataque cerrado à História da nossa terra, ao trabalho desenvolvido ao longo de mais e um Século nesta região e, sobretudo, aos excelentes resultados que desde sempre – e até agora – a região do Estoril alcançou a nível internacional.
Em suma, este acto de censura é uma tentativa de calar Cascais e os Cascalenses!
Apelo, desta forma, a todos vós, para que nos ajudem a tornar público este apelo. Dele depende o futuro da Região de Turismo do Estoril, da vocação turística municipal de Cascais e da qualidade de vida de muitas gerações de Cascalenses.
Porque o Estoril não vai morrer desta maneira nas mãos sujas destes algozes. Porque o Estoril também vale a pena!
Pedro Rocha dos Santos
No seu afã de atacar de forma inaceitável todos aqueles que com ele discordam, o actual presidente da CMC veio a público vangloriar-se da proposta de PDM que apresentou a público recentemente, apregoando que os restantes candidatos não têm capacidade para se pronunciarem sobre a mesma!
Não sendo este o meio ideal para o fazer, pois a complexidade técnica associada a este documento e, sobretudo, a sua importância para a vida de Cascais e dos Cascalenses, são incompatíveis com análises lineares e feitas “pela rama”, o certo é que não podemos deixar de chamar desde já a v/ atenção para o facto de a dita proposta conter elementos que nos permitem perceber que foi feita de forma desastrada, sem qualquer espécie de ligação à realidade que actualmente se vive em Cascais e, mais preocupantemente ainda, com tendências que comprometem de forma assustadora a possibilidade de a NOSSA TERRA usufruir do desenvolvimento que merece e que é essencial para garantir a qualidade de vida de TODOS os Cascalenses.
Para além de todos os problemas que de forma detalhada trataremos nas instâncias e na ocasião própria, não podemos deixar de chamar a atenção para a inaceitável proposta contida no capítulo dedicado ao turismo. Porque dele depende a nossa vocação municipal e, dela, dependem por extensão todas as restantes áreas e dela resultarão implicações que terão repercussões efectivas ao longo de muitas gerações de Cascalenses.
E das duas uma: ou o actual executivo camarário desconhece em absoluto a realidade municipal, tendo produzido uma proposta de PDM totalmente inaceitável e que vai destruir o Concelho tal como hoje o conhecemos, o que é inaceitável; ou assume que colocou os interesses pessoais dos autores desta proposta à frente dos interesses legítimos de Cascais e dos Cascalenses, apresentando ideias e projectos que não sendo exequíveis, vêm ajudar a consolidá-los no poder e a diminuir a capacidade de os Cascalenses fazerem ouvir a sua voz, facto que a torna inadmissível!
Logo no início deste capítulo, a proposta contida no PDM da Coligação PSD/CDS remete para o PENT (Plano Estratégico para o Turismo) a responsabilidade pela orientação que preside a este documento. Mas, como facilmente se percebe, a especificidade do Concelho de Cascais e da Região de Turismo da Costa do Estoril, exigem uma abordagem diferenciada no seio da conjuntura turística nacional, não só porque têm uma expressividade muito contingente, como também porque têm uma história longa e profícua, assumindo-se como a mais antiga experiência turística de Portugal. Logo, apelar ao PENT para explicar o que se quer fazer na Costa do Estoril não é mais do que "sacudir a água do seu capote", enviando para outros as culpas por aquilo que não se sabe (ou não se quer) fazer!
O Estoril é, aliás, o melhor exemplo da competência que Portugal sempre teve para desenvolver soluções alternativas e que valorizem o território naciona. No Estoril, o crescimento e a afirmação assentaram na capacidade de gerar manancial crítico junto dos promotores privados que, em conjunto com a Autarquia, sempre foram capazes de fomentar a promoção internacional da região e, sobretudo, de transformar a região numa das principais referências enquanto destino turístico internacional. Ao não assumir este pressuposto, o actual executivo municipal está a utilizar esta proposta de PDM para, pura e simplesmente, reforçar o seu projecto de extinguir o Estoril e, consequentemente, para o dissolver no seio de uma pseudo-grande região de turismo de Lisboa que, conforme facilmente se percebe nas entrelinhas desta proposta, responde de forma cabal aos interesses imediatistas dos dois partidos que controlam o poder.
Por incrível que possa parecer, a proposta de revisão do PDM desta coligação PSD/CDS, fundamenta-se precisamente numa suposta vantagem de assumir o Estoril como parte integrante dessa mega-região, consolidando a sua vocação suburbana suplementar e desrespeitando as especificidades dos seus produtos próprios. Em áreas estratégicas como, por exemplo no MICE (Meetings, Incentives, Conventions & Exhibitions), esta proposta transforma-se numa cadinho inverosímil de apoio à falta de capacidade local em termos de produtos alternativos, pondo assim em causa as inúmeras potencialidades que empresas e operadores locais demonstraram ter para reinventar produtos e para os transformar em motivos acrescidos de interesse.
Reforçando a surpresa, a maioria PSD/CDS assume ainda que a estratégia desenvolvida pela Região de Turismo do Estoril, consolidada através do Centro de Congressos do Estoril, de recriar uma linha ambientalmente sustentável que se transformasse em marca forte de uma região turisticamente pujante, é a linha orientativa certa para reforçar os vínculos de qualidade do nosso Concelho. Mas, estando certíssima esta convicção, o certo é que os autores a quem o PSD e o CDS encomendaram esta proposta não deveriam saber que foi precisamente o actual executivo municipal que, contrariando a orientação que havia presidido à gestão do anterior presidente António Capucho, optou por extinguir o Estoril e por integrar a antiga “Turismo do Estoril EM” numa nova empresa denominada… Cascais Dinâmica!
E a proposta segue em frente utilizando falaciosamente um argumentário assente na falta de rigor, de verdade e de discernimento… utiliza no tempo futuro argumentos que se prendem com realidades às quais o actual executivo municipal se esforçou por transformar em passado, fazendo com que facilmente se perceba que quase todas as medidas nele constantes nada mais são do que meros arremessos de propaganda publicitária, adequados aos tempos eleitorais em que vivemos, mas totalmente desprovidas de qualquer possibilidade de se tornarem efectivas algures nos próximos tempos e de virem a consolidar a vocação turística municipal que todos defendemos.
A falácia associada a esta proposta, transversal em todos os capítulos, é por demais preocupante na área do turismo. Quando caracteriza a região, amalgamando o Parque Natural de Sintra-Cascais, a Orla Costeira e os núcleos urbanos consolidados com uma componente histórica, o autor desta proposta procura definir fronteiras artificiais que condicionem uma gestão global do território Cascalense.
E o único adjectivo possível para caracterizar esse caminho é dizer, de forma sublinhada, que é uma inaceitável patetice que só se percebe no âmbito de uma qualquer estratégia de tomada do poder. Dividir Cascais e pensar que dessa forma se torna viável recondicionar a oferta turística no seio da grande região de Lisboa, dissolvendo as mais-valias únicas da Costa do Estoril em pretensos eixos estratégicos recriados a partir precisamente da falta de unidade na oferta recondicionada que resulta desta orientação, é subverter a realidade municipal, não percebendo que a prolixidade desta opção embate de imediato na globalidade muito heterogénea do nosso território, da nossa História e das nossas gentes que, de forma natural, mostra de imediato o carácter efémero de qualquer opção deste género.
O Plano Estratégico que defendemos para Cascais, assente numa gestão integrada do todo municipal, pressupõe o assumir de todas as realidades que co-existem no território concelhio cascalense, recondicionando-as num projecto mais vasto que seja capaz de rentabilizar ao máximo todas as potencialidades que ainda temos. Ao defender o inverso, a coligação PSD/CDS está a assumir que caminha em direcção à suburbanidade de Cascais, misturando conceitos e privilegiando medidas que colocam a nossa terra à mercê de interesses diversos.
Mas por incrível que pareça, ao defender este caminho que é contrário aos interesses de Cascais, a coligação partidária que assina este documento ainda vai mais longe, argumentando que a “Turismo Estoril” apresenta uma estratégia de promoção da Costa do Estoril apoiada numa selecção de produtos de excelência, explicando que a requalificação urbana, ambiental e paisagística que é assumida como uma das componentes fundamentais do produto turístico é, simultaneamente, uma das grandes apostas deste PDM! Mas como poderia ser assim se foi precisamente este executivo, estes partidos e este presidente quem extinguiu a dita empresa e travou toda a estratégia que agora se diz que é a correcta?!...
E a coligação PSD/CDS continua, nesta sua proposta, por elencar sem qualquer espécie de pejo quais são as escolhas que fazem deste o caminho certo: “A estratégia definida pela “Turismo Estoril”, espelha um novo passo, no sentido de oferecer um Destino de Excelência, atentos quer ao cenário actual em que o sector convive, bem como à consciência da existência de um novo paradigma em termos de procura turística, assumindo-se uma verticalização em termos de actuação, por um lado, e atendendo ao peso crescente que os produtos em desenvolvimento assumem na oferta turística do Destino”. Das duas uma: ou estão a brincar com os Cascalenses, porque quem assina esta proposta fez exactamente o contrário do que agora defende; ou são completamente incompetentes, por terem dado forma a uma estratégia que agora criticam e condenam e... simultaneamente seguem!
O discurso segue fluido através de toda a proposta… da “Estoril & Sintra Convention Bureau” até ao Green Awards alcançados pelo Centro de Congressos do Estoril seguindo uma dinâmica que este presidente da CMC extinguiu, a coligação PSD/CDS transporta-nos através de lugares-comuns e frases-feitas, sem que dali resulte qualquer espécie de orientação plausível que deveria estar contida neste PDM. Ler esta proposta de PDM é, aliás, o mesmo que ler a proposta de PDM de Freixo-de-Espada-à-Cinta, Lagos ou Santarém, de tal maneira são genéricas as ideias que contém.
Em suma é, no mínimo, despropositada, inexequível, descontextualizada, infundamentada e profundamente tendenciosa esta proposta turística contida no PDM. Poderíamos qualifica-la como hilariante, dadas as contradições evidentes entre aquilo que fez, tem feito e faz a actual maioria que governa a Câmara Municipal de Cascais e aquilo que agora diz que quer fazer. Mas, infelizmente, este é o documento estrategicamente mais importante para a definição do futuro do nosso Concelho e dele depende a forma como Cascais viverá pelo menos ao longo dos próximos dez anos!
Não podemos, por isso, ficar calados perante o que aqui encontramos, e apelamos aos profissionais de turismo da nossa região, aos nossos empresários e a todos os cidadãos que leiam criticamente as linhas e as entrelinhas deste inaceitável documento.
Porque o Movimento SerCascais defende uma gestão pautada pelo rigor, pela transparência e pela verdade e, sobretudo, porque só de maneira informada podemos reforçar a nossa consciência municipal, a Identidade da Nossa Terra e reafirmar a Costa do Estoril como o destino turístico de excepção que nunca deveria ter deixado de ser.
Porque vale a pena SerCascais. Porque não vamos deixar que matem o Estoril, conforme lhes interessa!
Foi novamente com lotação esgotada que decorreu a tertúlia “Voz a Cascais” dedicada à vocação turística do Concelho de Cascais, organizada pela candidata independente Isabel Magalhães.
Na sessão de ontem, em que participaram os especialistas em turismo Linda Pereira, Jorge Felner da Costa e Pedro Rocha dos Santos, Isabel Magalhães sublinhou o compromisso de recuperar a marca turística ‘Estoril’ recriando as condições para que Cascais volte a ser o destino de excelência reconhecido internacionalmente.
Considerando que é essa a vocação de Cascais, e que dela dependem quase todas as áreas da governação municipal, a líder do Movimento SerCascais definiu a linhas orientadoras do futuro do Concelho, assentes num plano global e numa aposta geracional que garantirá sustentabilidade ao nível do crescimento e, sobretudo, um reforço da Identidade Municipal e da capacidade interventiva da sociedade civil.
A vocação turística de Cascais, com implicações transversais a várias sectores determina o rumo de futuro que queremos para Cascais. Por isso, ontem, estiveram connosco na sede SerCascais o Jorge Felner da Costa, a Linda Pereira e o Pedro Rocha dos Santos que nos ajudaram a definir o rumo de futuro da NOSSA TERRA. O meu compromisso é linear: recuperar a marca internacional "ESTORIL" e revitalizar um sector que é fulcral para garantir o futuro dos nossos filhos e netos. Porque vale a pena SerCascais!
Vamos promover vários encontros, a que demos o nome “VOZ A CASCAIS”, na nossa sede de candidatura .
A importância da cidadania e da intervenção cívica, assente nos pressupostos da liberdade de opinião e de expressão e no reforço da representatividade dos cidadãos, será o mote da primeira das sessões “Voz a Cascais”, a realizar já no próximo dia 20 de Março, quarta-feira, pelas 21h, contando com a presença de Isabel Magalhães, António Aguiar e Filipe Soares Franco.
Queremos dar Voz a Cascais. Queremos que os nossos filhos e netos herdem um Cascais próspero, dinâmico e sentido.
Contamos com a sua presença, com a sua opinião, com as suas ideias e com os seus projectos nesta viagem ao futuro do nosso Concelho!
Porque vale a pena SerCascais!
Contamos consigo!
Aqui ficam as minhas palavras na abertura do nosso "Estoril de Sangue" dando o mote para esta extraordinária viagem no tempo através das origens e do futuro dos nossos Estoris!...
Casa cheia para a "viagem no tempo" que eu e o João Aníbal Henriques ontem preparámos na nossa/vossa sede SerCascais. A certeza de que as emoções verdadeiras não têm preço e são essenciais para conduzir a vida. A convicção profunda de que o vocação de Cascais é o turismo e de que a reconstrução da marca ESTORIL é caminho de futuro para a NOSSA terra. Porque Vale a Pena SerCascais!
Uma verdadeira vergonha nacional o que está a passar-se na BTL, tal como explica o Comendador Joaquim Baraona. Uma vergonha!